segunda-feira, 8 de outubro de 2012

casinhas de caixa de leite.

Observem que estas casinhas tem o formato do telhado diferente.

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lembrancinhas para o dia das crianças

Estas casinhas foram feitas com caixinhas de leite  e ornamentadas  com cartolinas dupla face e EVA.Elas se abrem pelo telhado, onde você pode colocar algumas guluseimas e dar de presente para seus alunos no dia das crianças!

Outra imagem do nosso arranjo de margaridas.


Para fazer o caule das margaridas utilizei canudinhos de jornal confeccionados pelos alunos e posteriormente coloridos com tinta guache.Dentro do toco, que utilizei como jarro, coloquei serragem de madeira.Como percebem, com um pouco de criatividade, dá para ornamentar nossos espaços sem muito gasto!

margaridas de litros de óleo


domingo, 16 de setembro de 2012

Meu texto avaliativo



Universidade Federal de Goiás – UFG
Faculdade de Artes Visuais - FAV
Licenciatura em Artes Visuais – EAD
Disciplinas: Estágio Supervisionado III
Professoras formadoras: Rogéria Eler/Lêda Guimarães
Tutora a distância: Isabella Morenna
Questões Multiculturais para o Ensino de Arte
Professora formadora: Lilian Ucker
Ateliê de Poéticas Visuais Contemporâneas
Ateliê de Tecnologia II: Diálogos Intermidiáticos
Professora formadora; MS.Noeli Batista dos Santos
Orientador acadêmico: Eduardo Araújo Ávila
Aluna: Elzi Magalhães Dourado
Relatório
Ao iniciar uma caminhada pelo bairro onde moro, para atender às solicitações da disciplina de Estágio Supervisionado III, sai de casa com um percurso determinado, já havia previsto como porta de entrada o museu de nossa cidade, que fica perto de minha casa e seria um espaço rico em relatos abertos de várias experiências estéticas e de vida de diferentes épocas da história da nossa cidade e de sua gente. Entretanto, devido a um problema na minha máquina fotográfica não consegui fotografar o meu percurso até o final, onde está situado o museu, o que me obrigou a fazer novamente o percurso e prestar mais atenção nos detalhes do mesmo. Com isso, percebi coisas que até então eram invisíveis, como por exemplo, a falta de conservação da praça do estudante, que se encontra com suas lâmpadas todas quebradas e um dos balanços na mesma situação.
Naquele momento comecei a enxergar as possibilidades educativas que aquele espaço informal oferecia. Isso me ocorreu, devido ao fato de que teríamos que entender o espaço escolhido como ambiência pedagógica inserida na cidade educadora.
Mudei de idéia, minha porta de entrada não mais seria o primeiro local escolhido, o museu, e sim a praça. Pois diante daquele vandalismo comecei a me questionar sobre os porquês, os para que e os quem, daquela situação. E estas reflexões me levaram à escola e aos currículos praticados na mesma. Currículos esses que muitas vezes são elaborados sob a ótica capitalista, privilegiando alguns poucos conhecimentos interessantes aos modelos sociais dominantes nas escolas e silenciando o multiculturalismo que compõe a sociedade contemporânea. Com isso as escolas deixam de serem lugares atrativos, pois não permitem a manifestação das várias identidades culturais que as compõem e acabam falhando na formação para a cidadania e empobrecem se culturalmente.
A etnografia da minha porta de entrada foi uma experiência muito rica durante a elaboração do projeto de intervenção, através dela fiquei sabendo que parte local onde hoje se encontra a Praça do Estudante era particular e a outra do município, e que a construção daquele espaço se deu a partir de um projeto que o Colégio Pinóquio encaminhou à prefeitura. Conheci, também, histórias de vidas às vezes tristes outras alegres. Em cada história colhia um pequeno retalho que compõe as tramas desse rico tecido, que compõe a nossa cidade e os seus espaços.
Na apresentação do projeto, durante a contextualização, percebi que meus interlocutores,quase que em sua totalidade, desconheciam a existência dos impostos que a sociedade paga,pois somente um deles disse já ter ouvido o pai falar em IPTU, mas que não sabia do que se tratava.
Nesse momento após conceituar os significados das siglas de alguns dos principais impostos que pagamos, aproveitei para perguntar a eles o que entendiam por arte e se ela tem somente a função de ornamentar. Após refletirmos sobre estes questionamentos, apresentei a eles a artista Jenny Holzer e as inquietações que ela provoca por meio de suas intervenções artísticas nas cidades. Também disse que iríamos trabalhar da mesma forma, faríamos um mural que chamasse a atenção das pessoas que o visse, pois tentariam decifrar a mensagem codificada no título.E isso, com certeza aconteceu, porque quando estávamos na praça expondo o mural, um senhor se aproximou e perguntou se aquilo era um protesto contra o aumento do valor do IPTU pago nesse ano. Percebi, então, que ele não interpretara a mensagem como eu esperava, mas compreendi que naquele momento, era esta a mais conveniente, pois por meio dela ele demonstrava sua insatisfação como contribuinte.
E assim, por meio desses diálogos e das experiências de vida que ia coletando ao longo da construção do meu projeto, principalmente, as dos meus interlocutores, oito adolescentes que vivem em uma chácara para recuperação de dependentes químicos, começava a perceber o quanto o fazer artístico é fundamental aos seres humanos, pois presenciava naqueles momentos a manifestação dos desejos e sonhos daqueles jovens, que talvez se envolveram com as drogas por não se sentirem amados e acolhidos pelas próprias famílias,pela escola e pela sociedade.
A alegria com que eles me acolheram e a vontade de que fosse possível continuar com eles em outras experiências foi, para mim, algo muito significante. Pois nunca havia me envolvido com esse tipo de público e confesso, sem hipocrisia, me aproximei para ensinar. Entretanto, com eles aprendi mais do que ensinei. Porque tinha um conceito errado dessas pessoas. Para mim seria uma experiência conturbada, pois estaria lidando com pessoas violentas e desinteressadas por qualquer coisa que eu fosse propor.
Com isso, descobri que a arte realmente tem o poder de nos tornar em pessoas mais humanas. Pois nos aproxima do nosso semelhante, obra de arte do criador divino, feita à imagem e semelhança dele.
A seguir uma das imagens da minha intervenção artístico pedagógica.

Minha interface




















lembrancinhas para o papai


lembrancinhas para o dia dos pais

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Estas lembrancinhas são feitas em cartolina dupla face e o detalhes como: botões, mangas e colarinhos são feitos em EVA .Depois de prontas se transformam em uma caixinha onde você pode colocar um chocolate bis e presentear o papai!